quarta-feira, 12 de junho de 2013

CIRROSE



O que é Cirrose?

A formação de nódulos e de fibrose no fígado caracteriza um quadro de cirrose, doença comumente associada ao consumo desmedido de álcool e a algumas doenças, como a hepatite C e a hepatite B. Num caso de cirrose, as células do fígado são destruídas e o órgão tem suas funções comprometidas ou mesmo paralisadas.

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Fatores de risco

O consumo de álcool em excesso, o alcoolismo e o contágio por hepatite, principalmente hepatite C, aparecem como os principais fatores de risco para o problema. Hepatite B é outro fator de risco, assim como o consumo de alguns tipos de medicamentos.

Diagnóstico de Cirrose

O diagnóstico de cirrose combina avaliação médica, realização de exames laboratoriais e de exames de imagem, como o ultra-som. Em alguns casos, é necessária a realização de biópsia das células do fígado, para avaliar também o desenvolvimento de um possível câncer.
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Tratamento de Cirrose

A reversão da cirrose ainda não se mostrou viável. O tratamento consiste em medidas para evitar o avanço do problema. A cura da cirrose, atualmente, só é possível a partir do transplante de fígado. No que se refere à dieta, é indicado evitar o excesso de sal, frituras e carne vermelha. O consumo de álcool é completamente proibido e as refeições devem ser realizadas sempre em pequenas porções, divididas ao longo do dia.
Referencia: www.minhavida.com.br

SÍFILIS











O que é

É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.

Formas de contágio

A sífilis pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenir-se contra a sífilis.

Sinais e sintomas

Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.
Após algum tempo, que varia de pessoa para pessoa, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar estacionada por meses ou anos, até o momento em que surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte. 

Diagnóstico

Quando não há evidencia de sinais e ou sintomas, é necessário fazer um teste laboratorial. Mas, como o exame busca por anticorpos contra a bactéria, só pode ser feito trinta dias após o contágio.

Tratamento

Recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as orientações médicas para curar a doença. 

Sífilis congênita

É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.
Sinais e sintomas

A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. Na maioria dos casos, os sinais e sintomas estão presentes já nos primeiros meses de vida. Ao nascer, a criança pode ter pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez ou deficiência mental. Em alguns casos, a sífilis pode ser fatal.
O diagnóstico se dá por meio do exame de sangue e deve ser pedido no primeiro trimestre da gravidez. O recomendado é refazer o teste no 3º trimestre da gestação e repeti-lo logo antes do parto, já na maternidade. Quem não fez pré-natal, deve realizar o teste antes do parto. O maior problema da sífilis é que, na maioria das vezes, as mulheres não sentem nada e só vão descobrir a doença após o exame.
Tratamento

Quando a sífilis é detectada, o tratamento deve ser indicado por um profissional da saúde e iniciado o mais rápido possível. Os parceiros também precisam fazer o teste e ser tratados, para evitar uma nova infecção da mulher. No caso das gestantes, é muito importante que o tratamento seja feito com a penicilina, pois é o único medicamento capaz de tratar a mãe e o bebê. Com qualquer outro remédio, o bebê não estará sendo tratado. Se ele tiver sífilis congênita, necessita ficar internado para tratamento por 10 dias. O parceiro também deverá receber tratamento para evitar a reinfecção da gestante e a internação do bebê.
Cuidados com o recém-nascido

Todos os bebês devem realizar exame para sífilis independentemente dos exames da mãe. Os bebês que tiverem suspeita de sífilis congênita precisam fazer uma série de exames antes de receber alta.


PANCREATITE













O que é Pancreatite?

A pancreatite é a inflamação do pâncreas. O pâncreas é uma glândula localizada atrás do estômago. Ele libera os hormônios insulina e glucagon, bem como enzimas digestivas que auxiliam na digestão e absorção dos alimentos.

Causas

Para obter mais informações, consulte o tipo específico de pancreatite:
AdamLocalização do pâncreas no corpo humano

  • Pancreatite aguda
Algumas pessoas têm mais que um ataque e se recuperam completamente após cada um deles, mas a pancreatite pode ser grave, com risco de vida e muitas complicações. Cerca de 80 000 casos ocorrem nos Estados Unidos a cada ano, cerca de 20% deles são graves. A pancreatite aguda ocorre, em nosso meio (Brasil), mais freqüentemente em mulheres que em homens. 

Pancreatite Crônica 

Se a agressão ao pâncreas continua, a pancreatite crônica pode se desenvolver. A escola européia e brasileira defendem que a pancreatite crônica é uma doença diferente da pancreatite aguda. O alcoólatra, neste caso, já apresenta a pancreatite crônica desde a primeira manifestação da doença, não havendo necessidade de ataques repetidos de pancreatite aguda para a doença se desenvolver. Considera-se, neste caso, que o álcool não é responsável por pancreatite aguda mas por episódios de agudização de uma pancreatite crônica de base, desde o início. A pancreatite crônica ocorre quando as enzimas digestivas atacam e destroem o pâncreas e tecidos vizinhos, causando cicatrização e dor. A causa mais comum de pancreatite crônica é o uso abusivo do álcool por muitos anos, mas a forma crônica também pode ser causada por uma lesão do ducto pancreático, num único ataque de pancreatite aguda. Os ductos lesados fazem com que o pâncreas se inflame, o tecido seja destruído e o desenvolvimento de tecido cicatricial. 
Pancreatite nas Crianças

A pancreatite crônica é rara nas crianças. O traumatismo do pâncreas e a pancreatite hereditária são duas causas conhecidas de pancreatite na infância. Crianças com fibrose cística, uma doença progressiva, incapacitante e incurável do pulmão, podem também ter pancreatite. Mas mais freqüentemente a causa é desconhecida. 


Exames

Os testes que podem ser realizados incluem:
AdamRaio-X de uma pancreatite
  • Raios X abdominais
  • Ultrassom abdominal ou tomografias computadorizadas
  • Exames de urina e de sangue
Consulte os tipos específicos de pancreatite para obter mais informações.






Referencia: http://www.fbg.org.br

CÂNCER DE MAMA




O que é Câncer de mama?

O câncer de mama é o tipo de câncer mais frequente na mulher brasileira e consiste no desenvolvimento anormal das células da mama, que multiplicam-se repetidamente até formarem um tumor maligno.

Fatores de risco

Se uma pessoa da família - principalmente a mãe, irmã ou filha - teve câncer de mama antes dos 50 anos de idade, a mulher tem mais chances de ter um câncer de mama. Quem já teve câncer em uma das mamas ou câncer de ovário, em qualquer idade, também deve ficar atenta. As mulheres com maior risco de ter o câncer de mama devem ter cuidados especiais, fazendo, a partir dos 35 anos de idade, o exame clínico das mamas e a mamografia, uma vez por ano.

Sintomas de Câncer de mama

O sintoma do câncer de mama mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja. Também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.

Diagnóstico de Câncer de mama

Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer, pelo menos, uma mamografia a cada dois anos. O serviço de saúde deve ser procurado mesmo que não tenha sintomas!
O exame clínico das mamas é realizado por médico ou enfermeiro treinado para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia.
A mamografia é um exame muito simples que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer de mama quando o tumor ainda é bem pequeno.

Prevenção

O exame das mamas realizado pela própria mulher, apalpando os seios, ajuda no conhecimento do próprio corpo, entretanto, esse autoexame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração, deve procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo de sua residência. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no autoexame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde.
Autoexame da mama

Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.

FIBROSE PULMONAR

















O que é a fibrose pulmonar?

Fibrose pulmonar envolve a cicatrização do pulmão. Gradualmente, os sacos de ar (alvéolos) dos pulmões tornam-se substituídos por fibrose. Quando a cicatriz se forma, os alvéolos, por onde passa o sangue para receber o oxigênio, são perdidos, levando a uma perda irreversível na capacidade dos pulmões em transferir oxigênio para a corrente sanguínea. A queda de oxigênio se acentua com o esforço, causando falta de ar aos exercícios.


O que é fibrose pulmonar idiopática?

Fibrose pulmonar idiopática (FPI) é uma doença que envolve os dois pulmões resultando em minúsculas cicatrizes (fibrose) de causa desconhecida (idiopática). O processo de cicatrização é geralmente progressivo.

Existem outras causas de fibrose pulmonar?


Diversas outras doenças pulmonares, de causas conhecidas, podem resultar em fibrose pulmonar; estas doenças, se reconhecidas e tratadas a tempo, tem prognóstico muito melhor do que a fibrose pulmonar idiopática. Portanto, o diagnóstico correto é essencial.


Quem pega fibrose pulmonar idiopática?

A doença não é comum, mas pessoas idosas são mais acometidas. A doença é muito rara em pessoas com menos de 50 anos. Nestas pessoas outras doenças que resultam em fibrose pulmonar são muito mais freqüentes, como diversos tipos de doenças reumáticas (esclerodermia, artrite reumatóide), fibrose por uso de certos medicamentos e exposição a pássaros e mofo (ver pneumonia de hipersensibilidade).


Quais são os sintomas da FPI?


A falta de ar é o sintoma mais comum. De início a falta de ar é mínima acontecendo apenas aos grandes esforços, sendo freqüentemente atribuída à idade ou descondicionamento. Com o passar dos meses a falta de ar vai se agravando, podendo ao final ocorrer para atividades mínimas, como vestir-se. A tosse pode ser intensa em alguns casos.

O aumento da ponta dos dedos (em forma de baqueta de tambor) pode surgir em casos mais avançados. O médico pode escutar sons gerados nos pulmões (estertores) que podem ser confundidos com aqueles observados em pneumonia ou insuficiência cardíaca.

O que a radiografia e a tomografia de tórax mostram?


Os achados na tomografia podem ser fortemente sugestivos da doença, quando analisados por radiologistas ou pneumologistas experientes na doença.

A tomografia mostra um infiltrado semelhante a uma rede (reticular) com formação de pequenos cistos, semelhantes a favo de mel, nas bases dos pulmões.

Como a FPI afeta o funcionamento dos pulmões?


Diversas medidas do funcionamento dos pulmões são necessárias para avaliar a gravidade da FPI e para seguir a doença e a resposta ao tratamento. O teste mais básico consiste em medir a quantidade de ar que o indivíduo consegue eliminar após encher os pulmões. Isto é feito através de um aparelho denominado espirômetro.

Redução do volume de ar eliminado é encontrada na FPI. O segundo teste envolve a medida da capacidade dos pulmões de transferir gás para o sangue. Este teste é feito pela medida da difusão do monóxido de carbono. Na FPI as paredes dos alvéolos são engrossadas pela fibrose, o que diminui a capacidade do pulmão em transferir gás para o sangue. O terceiro teste fundamental é verificar o oxigênio do sangue em repouso e no exercício, o que pode ser feito por um medidor de dedo denominado oxímetro.

Como é feito o diagnóstico de FPI?


O diagnóstico pode ser feito por uma combinação de achados clínicos e da tomografia de tórax. Quando estes achados não forem conclusivos, ou outra doença que resulta em fibrose é uma possibilidade, pode ser necessária uma biópsia pulmonar.


O que é uma biópsia pulmonar aberta? Quais são os riscos?


Na biópsia pulmonar aberta, um cirurgião de tórax faz um corte entre as costelas e remove pequenos pedaços de tecido de diversos lugares nos pulmões. O material deve ser encaminhado para um patologista especializado em doenças pulmonares. Além de fazer o diagnóstico, a biópsia ajuda a determinar em que estágio a doença se encontra, e o que se pode esperar do tratamento. Em um paciente sem outra doença significativa, a recuperação da biópsia é relativamente rápida, em geral menos de cinco dias. Alguns novos procedimentos (videotoracoscopia) podem encurtar este tempo.


A FPI é hereditária?


Em raros casos a FPI pode ocorrer em vários membros da família e passar de uma geração para a próxima.


A FPI tem tratamento?


A melhor chance de retardar a progressão da FPI é começar o tratamento o mais cedo possível. A doença é incurável e nunca regride, mesmo com tratamento. Alguns hospitais de grande porte podem colocar os pacientes em protocolos de novos medicamentos, que estão sendo testados em diversos lugares.

O tratamento da FPI varia bastante e depende de diversos fatores, incluindo a idade do paciente, fase da doença e outras condições associadas como diabetes e osteoporose.

Como é tratada a FPI?


Basicamente com medicamentos. Estes em geral são prescritos por pelo menos 3 a 6 meses; o efeito é avaliado pelos testes de capacidade pulmonar.

Medicamentos freqüentemente prescritos são os corticosteróides (prednisona), e imunossupressores (azatioprina e ciclofosfamida). Uso de oxigênio e, em casos especiais, transplante do pulmão são outras opções. Quando o oxigênio do sangue se torna baixo, oxigênio deve ser usado, o que resulta em melhora da falta de ar e maior capacidade de exercício.

O paciente com FPI pode fazer exercício?


Uma característica da FPI é reduzir o oxigênio no sangue durante os esforços. Esta queda precisa ser medida para se avaliar o grau de segurança dos exercícios; muitas vezes o uso de oxigênio é necessário durante o esforço, o que pode ser feito em casa em esteiras ou bicicleta ergométrica. O exercício regular pode melhorar a força muscular e a falta de ar.


Quando o transplante é indicado?


O transplante de pulmão, de um ou dos dois pulmões, é uma alternativa para os pacientes com doença avançada. É mais freqüentemente realizado em pacientes com idade abaixo de 60 anos que não respondem a nenhuma forma de tratamento. 50 a 60% dos casos transplantados sobrevivem cinco anos, e em torno de 20% vivem mais de 10 anos após o transplante.


Qual é a evolução normal da FPI?

A FPI é progressiva na maioria dos casos. Esta progressão pode demorar meses ou muitos anos. Em geral a doença dura 5 a 8 anos.




TIREÓIDE













Essencial para o bom funcionamento do organismo, a tireóide é uma das maiores glândulas endócrinas do corpo humano. Sua principal função é a produção e armazenamento dos hormônios tireoidianos: T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina). A produção desses hormônios é feita após a estimulação das células pelo hormônio da hipófise TSH.
Os hormônios (T3 e T4) são responsáveis por regular o nosso metabolismo, ou seja, o conjunto de reações químicas responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula. O problema acontece quando as taxas desses hormônios ficam alteradas.
Sintomas como: cansaço, sonolência, unhas quebradiças, aumento ou diminuição de peso, desânimo, cabelos e peles secos, prisão de ventre ou tendência a diarréia, ansiedade, perda de apetite podem ser sinais de que algo não anda bem com sua tireóide. Por isso fique atenta. Antes de mais nada veja quais são os principais distúrbios da tireóide.
Hipotireoidismo
O hipotireoidismo é caracterizado pela diminuição na produção dos hormônios T3 e T4. Esse mal atinge tanto homens quanto mulheres, mas a incidência é maior entre as mulheres e aumenta com a idade, principalmente depois dos 35 anos.
Pode ter várias causas, mas a mais comum decorre da doença de Hashimoto. Essa doença aparece quando o organismo, por razões ainda desconhecidas, não reconhece a tireóide como parte do corpo e o sistema imune começa a produzir anticorpos que "atacam" a glândula.
O diagnóstico é feito através de exames de sangue que medem a quantidade dos hormônios tireoidianos. Alto nível de TSH circulante é o melhor indicador de hipotireoidismo. Em contrapartida, os níveis de T3 e T4 aparecem reduzidos.
Além dos exames de sangue é importante ficar atento a alguns sintomas que podem indicar hipotireoidismo. São eles: depressão, cansaço, cabelos e pele ressecados, unhas quebradiças, fadiga, perda de apetite, prisão de ventre, anemia, aumento de peso, tornozelos e rosto inchados, menstruação irregular e colesterol elevado. Na presença de mais de um desses sintomas é importante que consulte um médico.
Apesar de não ter cura, o tratamento varia de pessoa para pessoa e deve ser avaliado pelo médico. Mas de maneira geral ele é feito através de medicamentos que visam repor os hormônios que a tireóide não consegue produzir.
Muitas pessoas que tem hipotireoidismo dizem que não conseguem eliminar peso, pois tem o "metabolismo lento". Realmente, o metabolismo dessas pessoas é mais lento devido à diminuição dos hormônios da tireóide T3 e T4. A melhor maneira de "acelerar" o metabolismo é ter uma alimentação saudável e fracionada, praticar atividade física regularmente e fazer o tratamento adequado.
Hipertireoidismo
O hipertireoidismo se desenvolve quando há um aumento excessivo na produção dos hormônios T3 e T4. Com o aumento na concentração desses hormônios no sangue, o organismo trabalha de forma mais acelerada. Esse processo resulta em estado metabólico hiperativo no qual as funções do corpo, principalmente a digestão aumentam. Como conseqüência, ocorre má absorção de determinados nutrientes.
A principal causa do hipertireoidismo é a chamada Doença de Graves, que pode provocar, entre outros sinais, uma protuberância no pescoço, denominada bócio.
O diagnóstico 

pode ser feito através da realização de um ultra-som da tireóide ou de exame de sangue específico que avaliará a dosagem dos hormônios tireoidianos. Níveis elevados de T3 e T4 e TSH baixo são indicadores de hipertireoidismo.
Alguns sintomas

estão relacionados com o aumento desses hormônios e possível diagnóstico de hipertireoidismo, são eles: aumento da freqüência cardíaca, perda de peso, tremores, fraqueza muscular, nervosismo, queda de cabelos, alterações na pele, diarréia, sudorese e diminuição do fluxo menstrual (em mulheres).


O tratamento 

é feito com drogas antitireoidianas, o mecanismo de ação dessas drogas consiste na redução da síntese de T3 e T4, ou ainda com administração de iodo radioativo. O tratamento mais adequado vai variar de pessoa para pessoa e só o médico poderá fazer essa avaliação. Apenas em alguns casos, a cirurgia para retirada da tireóide é indicada, como por exemplo, suspeita de câncer ou pessoas com grande aumento do bócio.

segunda-feira, 10 de junho de 2013

INFARTO











O que é Infarto?

Sinônimos: Infarto agudo do miocárdio, Parada cardíaca, Ataque cardíaco

Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do coração é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo cardíaco seja danificado ou morra. Os médicos chamam isso de infarto do miocárdio.

 Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo de sangue para uma parte do coração é bloqueado por um tempo prolongado, de modo que parte do músculo cardíaco seja danificado ou morra. Os médicos chamam isso de infarto do miocárdio.

Causas

A maioria dos ataques cardíacos é causada por um coágulo sanguíneo que bloqueia uma das artérias coronárias. As artérias coronárias levam sangue e oxigênio para o coração. Se o fluxo sanguíneo estiver bloqueado, o coração ficará sem oxigênio e as células cardíacas morrerão.

A causa de ataques cardíacos nem sempre é conhecida. Os ataques cardíacos podem ocorrer:

  •         Quando você está descansando ou dormindo
  •         Após um aumento súbito na atividade física
  •         Quando você está praticando uma atividade externa em um clima frio
  •         Após um estresse físico ou emocional súbito, incluindo doenças.



Exames

Um médico ou uma enfermeira realizará um exame físico e auscultará seu tórax com um estetoscópio.

  • O médico poderá auscultar sons anormais em seus pulmões (chamados de estalidos), um sopro cardíaco ou outros sons anormais.
  • Você poderá ter uma pulsação rápida.
  • Sua pressão arterial poderá estar normal, alta ou baixa.
  • Um exame de sangue com troponina pode mostrar se você tem lesões no tecido cardíaco. Esse exame pode confirmar se você está tendo um ataque cardíaco.
  • A angiografia coronária geralmente é realizada imediatamente ou quando o paciente está mais estável. Também podem ser realizados exames como o eletrocardiograma (ECG).
  • O exame usa um contraste especial e radiografias para verificar o fluxo de sangue pelo coração.
  • Isso pode ajudar o médico a decidir qual será o próximo tratamento necessário.
  • Outros exames para observar o seu coração que podem ser realizados enquanto você estiver no hospital:
  • Ecocardiografia
  • Teste de esforço físico
  • Teste de esforço nuclear

 Sintomas de Infarto 

O ataque cardíaco é uma emergência médica. Se você apresentar sintomas de ataque cardíaco, ligue para 192 ou um número de emergência local imediatamente.  
 



  • NÃO tente ir ao hospital dirigindo.
  • NÃO DEMORE. Há um risco maior de morte súbita nas primeiras horas após um ataque cardíaco.

A dor no peito é o sintoma mais comum de um ataque cardíaco. Você pode sentir dor em apenas uma parte do seu corpo ou ela pode se mover do tórax para os braços, ombros, pescoço, dentes, mandíbula, área do abdome ou costas.

A dor pode ser forte ou branda. Ela é descrita como:

  • Uma cinta apertada ao redor do peito
  • Má digestão
  • Algo pesado colocado sobre o peito
  • Aperto ou pressão pesada

A dor geralmente dura mais que 20 minutos. Repouso e um medicamento chamado nitroglicerina podem não aliviar completamente a dor de um ataque cardíaco. Os sintomas também podem passar e voltar.

Outros sintomas de um ataque cardíaco incluem:

  • Ansiedade
  • Tosse
  • Desmaio
  • Tontura, vertigem
  • Náusea ou vômito
  • Palpitações (sensação de que o coração está batendo rápido demais ou irregularmente)
  • Falta de ar
  • Sudorese, que pode ser muito excessiva
Algumas pessoas (idosos, diabéticos e mulheres) podem sentir pouca ou nenhuma dor no peito. Podem ainda ter sintomas pouco comuns (falta de ar, cansaço, fraqueza). Uma "doença cardíaca silenciosa" é uma doença cardíaca sem sintomas.

Tratamento de Infarto

É mais provável que você seja tratado primeiro no pronto-socorro.

  • Você será ligado a um monitor cardíaco, de forma que a equipe médica possa verificar como o seu coração está batendo.
  • A equipe de assistência médica lhe dará oxigênio para que seu coração não precise fazer tanto esforço.
  • Uma linha intravenosa (IV) será colocada em uma de suas veias. Medicamentos e líquidos passam por essa IV.
  • Você poderá receber nitroglicerina e morfina para ajudar a reduzir a dor no peito.
 Referencia: http://www.minhavida.com.br/


ESTEATOSE HEPÁTICA














QUANDO  E  COMO  OCORRE  A  ESTEATOSE  HEPÁTICA ?

A esteatose hepática não é uma doença. É uma alteração morfofisiológica dos hepatócitos que ocorre em conseqüência de diversas desordens metabólicas.  No ser humano,  é observada principalmente em três situações:

1. Desnutricão crônica.

2. Diabetes mellitus descompensado.

3. Alcoolismo crônico.

POR QUÊ  O ALCOÓLATRA TEM ESTEATOSE ?


• O alcoólatra é freqüentemente um desnutrido crônico. 

• O álcool é tóxico e potencialmente lesivo aos hepatócitos. 

• O metabolismo do álcool produz acetil CoA em excesso, que acaba sendo utilizado para síntese  de ácidos graxos pelo hepatócitos e, portanto, de triglicérides.  Além disso, o metabolismo de grandes quantidades de etanol consome grande parte do NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) que é utilizado como aceptor de elétrons no ciclo de Krebs.  Vejamos como. 
O álcool é metabolizado no fígado pela enzima álcool desidrogenase a acetaldeído. Este sofre a ação da enzima acetaldeído desidrogenase, produzindo acetil CoA. Nas duas reações, há liberação de elétrons e íons H+ que são captados (aceitos) por NAD+, formando NADH + H+. Como há muito álcool para ser metabolizado, há produção de NADH em excesso, com consumo de NAD+. Fica faltando NAD+ para aceitar elétrons no ciclo de Krebs. Com isto, o ciclo de Krebs como um todo é inibido, levando a acúmulo de acetil CoA (que é quebrado no ciclo de Krebs para dar CO2 e água). O excesso de acetil CoA (que é matéria prima para a síntese de lípides) é desviado para síntese de ácidos graxos, causando esteatose.


                   


Conseqüências da esteatose para o hepatócito  e para o fígado como um todo.

    A esteatose é habitualmente um processo reversível. A remoção dos fatores causais leva à mobilização da gordura acumulada e restauração do aspecto normal. Porém, a persistência prolongada da esteatose, associada a outras agressões, p. ex. alcoolismo, pode levar a uma destruição progressiva dos hepatócitos, com fibrose difusa do parênquima e perda da arquitetura funcional do fígado, chamada cirrose hepática. Na cirrose o fígado fica com superfície externa nodulosa e consistência mais firme que o normal. Ao corte, também se observam nódulos e traves de tecido fibroso denso entre eles. É a fibrose (portanto, colágeno) que dá ao fígado cirrótico sua consistência dura, às vezes quase pétrea. Os nódulos são devidos à regeneração dos hepatócitos.  Notar, porém, que só uma minoria dos alcoólatras crônicos desenvolvem cirrose. O motivo para isto é desconhecido. 
            Além do alcoolismo, a cirrose pode ter várias outras origens, sendo a principal as hepatites crônicas, pelos virus B e C. Nestes casos, a esteatose não tem papel na gênese da cirrose.  Notar também que é freqüentemente difícil, e às vezes impossível, diagnosticar a causa primária de uma cirrose, mesmo com história clínica, exames laboratoriais e exame histológico do fígado.  Cerca de 15% das cirroses são criptogênicas, isto é de origem indeterminada.  As cirroses são estudadas em detalhe em Patologia Hepática
            Abaixo, alguns aspectos de fígados com cirrose. À E, uma cirrose micronodular (mais freqüentemente associada ao alcoolismo crônico), no centro uma cirrose macronodular (mais freqüentemente associada a hepatites virais) e à D., superfície de corte de um fígado com cirrose irregular (macro e micronodular).  Os nódulos claros correspondem a hepatócitos em regeneração. (Clique sobre as figuras para abrir as respectivas páginas). 

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Referencia: http://anatpat.unicamp.br


OSTEOPOROSE


Na figura podemos observar um osso sadio, de uma pessoa jovem, à esquerda; e um osso com osteoporose, de uma pessoa de idade mais avançada, à direita

Considerada um grave problema de saúde pública, a osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição da densidade óssea, deixando os ossos fragilizados, o que facilita a ocorrência de fraturas após traumas mínimos. A osteoporose é uma doença que afeta principalmente mulheres na pós-menopausa; e, na maioria dos casos, o paciente só descobre que está com a doença após a primeira fratura.
A fratura do fêmur é um dos tipos de fratura mais graves para o portador de osteoporose. Cerca de 20% das pessoas com esse tipo de fratura morrem em razão da própria fratura ou de complicações ocasionadas por ela, como embolias ou problemas cardiopulmonares. Os 80% restantes podem ficar com algum tipo de incapacidade física.
A osteoporose pode ocorrer em razão de dois fatores, mas para entendê-los é preciso saber que em nosso corpo sempre há a renovação das células dos tecidos; e com o tecido ósseo não é diferente. Em nossos ossos sempre há a substituição das células velhas por células novas, e nesse processo o organismo pode precisar de substâncias (como o cálcio) para fazer essa substituição. Assim, durante esse processo, as células chamadas de osteoclastos escavam os ossos, retirando as células antigas e promovendo a reabsorção óssea; sendo que células chamadas de osteoblastos preenchem a área absorvida com um novo osso. Geralmente, até os trinta anos de idade, essa reposição de células acontece normalmente, mas a partir dessa idade, a pessoa começa a perder massa óssea lentamente. Isso explica por que a pessoa vai diminuindo, conforme envelhece.

Alguns fatores podem desencadear a osteoporose, como:
  • Pessoas da raça branca ou asiática têm mais chances de desenvolver a doença;
  • Pessoas com histórico de osteoporose na família;
  • Baixa estatura;
  • Massa muscular pouco desenvolvida;
  • Baixa ingestão de cálcio e/ou vitamina D;
  • Sedentarismo;
  • Pouca exposição ao sol;
  • Pessoas vegetarianas;
  • Menopausa precoce;
  • Menarca tardia;
  • Retirada dos ovários sem reposição hormonal;
  • Ser portador de doenças, como doença de Cushing, diabetes, hiperparatireoidismo, linfoma, leucemia, má-absorção, gastrectomia, doenças nutricionais, mieloma, artrite reumatoide e sarcoidose.
 Diagnóstico:

Da osteoporose é feito a partir da avaliação da densidade óssea, exame físico, história clínica, exames laboratoriais e radiografias.

Tratamento:

Da osteoporose é feito a partir da ingestão de cálcio, estrógeno, agentes antirreabsortivos, calcitonina, bisfosfonatos, vitamina D3 e estimulantes da formação óssea, como fluoreto de sódio, paratormônio e atividades físicas. Toda a medicação prescrita pelo médico atuará na diminuição da reabsorção dos ossos, aumentando a sua formação.
Algumas mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida podem ajudar a prevenir o aparecimento da osteoporose. Dentre elas podemos citar o aumento na ingestão de cálcio, a prática de atividades físicas, a redução no consumo de álcool e cigarro, etc.